Neste domingo o trecho das Escrituras que foi foco da nossa reflexão se localiza entre a ressurreição e a ascensão de Jesus.
Os onze discípulos foram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes indicara. Quando o viram o adoraram; mas alguns duvidaram. Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.
Mateus 28:16-20
Neste imperativo dado por Jesus precisamos destacar:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.
Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.
Efésios 1:20-23
Assim, como ouvimos no domingo retrasado que a ressurreição de Jesus é o sinal definitivo de que Jesus é o verdadeiro Senhor sobre tudo e todos. O próprio Jesus afirma isso no trecho da nossa reflexão deste domingo e como vemos no trecho de Efésios 1:20-23 essa é uma verdade central para toda a teologia do apóstolo Paulo.
Consequentemente todos aqueles que são discípulos de Jesus são aqueles que renderam a totalidade da vida aos pés do verdadeiro Senhor, Jesus.
Portanto, vão e façam discípulos
Aqui é onde encontramos o DNA da igreja, o DNA daqueles que são discípulos de Jesus. Afinal, discípulos de Jesus fazem discípulos de Jesus.
Aqui vale a pena ressaltar a imagem de Will Mancini que temos utilizado ao longo das últimas séries em nossa comunidade:
de todas as nações,
E à medida que seguimos neste imperativo de Jesus encontramos essa afirmação: de todas as nações. Entretanto, corremos o risco de reduzirmos a expressão nações a nossa política contemporânea, por isso, precisamos ter em mente que Jesus se refere a: (1) etnias, (2) culturas e (3) gerações.
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
Em outras palavras: uma demonstração pública da mudança de senhorio! Assim, a nossa lealdade primeira e da nossa famílias pertencem exclusivamente a Jesus.
ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.
Vivemos em uma sociedade onde a ênfase na informação é altíssima, mas reparem como Jesus vai além da transmissão da simples informação. O imperativo não é para que fiquemos apenas no ensinar tudo o que Jesus disse. Mas para ensinarmos a obedecer a Jesus e isso muda todas as coisas!
Em nossa comunidade em outubro de 2018 tivemos a série de mensagens “Ser discípulo” [você pode acessar esta série clicando aqui] onde conversamos de forma mais abrangente e profunda acerca disto. Mas o esquema abaixo é um excelente resumo de como Jesus fazia discípulos e de como nossa comunidade se estrutura para fazer discípulos.
POR ÚLTIMO: E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos
PARA ESTIMULAR A CONVERSA
- Quais os pontos que mais chamaram a sua atenção na reflexão deste domingo e por quê?
- Diante de tudo que foi ouvido qual o principal desafio que você traz para você e por quê?
- Como você pretende lidar com esse desafio? Seja o mais concreto possível respondendo, para isso tente responder essas perguntas por partes, respondendo outras três perguntas: Por quê? Como? O quê?
PARA CONSOLIDAR
AO LONGO DA SEMANA
Segunda-feira: Gênesis 12.1-3
Terça-feira: Jeremias 29:4-7
Quarta-feira: Lucas 10:1-16
Quinta-feira: Marcos 16.15
Sexta-feira: Atos 1:8