A carta de Paulo aos Efésios tem como centro de gravidade o Senhorio de Jesus, e no decorrer da carta o apóstolo aplica em diversas áreas da vida dos discípulos, o que implica ter Jesus como Senhor. E à medida que a carta avança, Paulo aborda como o discípulo de Jesus deve se relacionar em diferentes contextos:
E neste último domingo, aproveitando o dia dos namorados, refletimos de forma mais específica na relação conjugal. No início da reflexão, o pastor André Vogel fez menção de duas notícias: a primeira referente ao número de divórcios na cidade de Campinas no contexto da pandemia e a segunda referente a uma festa de descasamento que ocorreu recentemente.
Para seguirmos é fundamental termos clareza do ponto de partida para a nossa reflexão:
Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo. Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra,e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, pois somos membros do seu corpo.
Efésios 5.21-30
Por mais que muitas vezes esse texto seja lido erroneamente, seja para legitimar relações abusivas de maridos a suas mulheres ou ainda de propor que a Palavra de Deus seja ultrapassada por propor uma relação de sujeição da mulher e do seu marido. É importante termos em mente que o versículo 21 é a lupa (ou o óculos) para lermos este trecho.
Mas para evitarmos confusões daremos início com o papel do marido. Em primeiro lugar, Paulo deixa claro que o tipo de amor que os maridos devem as suas mulheres é o mesmo tipo de amor que Jesus tem para conosco, ou seja, um amor sacrificial (tanto nas pequenas coisas, mas que se estende a ponto de entregar a própria vida).
Em segundo lugar, pode passar despercebido, mas o amor que Paulo desafia os homens a demonstrarem não é destinado para qualquer mulher, mas apenas para sua esposa. Neste ponto, o pastor André Vogel nos apresentou o acróstico “AIDA” para explorar como a tentação se desdobra.
Indo para o papel da mulher, Paulo desafia as esposas a respeitarem os seus maridos. Neste ponto vale muito a pena resgatar as falas do casal Rinaldo e Helga que estiveram junto ao longo da reflexão.
Desta forma, quando olhamos para este texto o que vemos é o apóstolo Paulo nos apresentando uma tipologia, que por sua vez é o coração deste texto.
Mas o texto segue, com Paulo citando o texto de Gênesis 2.18.
“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”.
Efésios 5.31
Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.
Efésios 5.23-33
Assim, à medida que Paulo cita Gênesis 2.18 para logo em seguida retomar a tipologia apresentada anteriormente, ele oferece inclusive o referencial para que casais lidem com conflitos.
PARA ESTIMULAR A CONVERSA
- Quais os pontos que mais chamaram a sua atenção na reflexão deste domingo e por quê?
- Diante de tudo que foi ouvido qual o principal desafio que você traz para você e por quê?
- Como você pretende lidar com esse desafio? Seja o mais concreto possível respondendo, para isso tente responder essas perguntas por partes, respondendo outras três perguntas: Por quê? Como? O quê?
PARA CONSOLIDAR
AO LONGO DA SEMANA
Segunda-feira: Efésios 5.21-33
Terça-feira: Gênesis 1.26-28
Quarta-feira: Gênesis 2.24-25
Quinta-feira: Efésios 6.1-4
Sexta-feira: Efésios 6.5-9